Henrique Cristiano Iwers morreu em 6/6/11

Aos 71 anos – a maioria deles dedicada ao trabalho com carros –, sofria de câncer.

Filho do piloto Karl Iwers e de Elisabeth Iwers, Henrique, nascido na Capital em 1º de janeiro de 1940, desde cedo foi estimulado a correr. Tinha como influência o pai, um dos pioneiros do DKW no país, com quem também formou dupla. Henrique fez história competindo com DKW e GT Malzoni, com o tradicional número 9.

O ex-piloto Jan Balder, cunhado de Henrique, destaca que, além de bom piloto, ele era um profundo conhecedor e excelente preparador de motores.

– Ele teve muitas vitórias, foi um supervencedor com o DKW. Tive o enorme prazer de correr com ele – lembra.

Entre as grandes vitórias, estão o primeiro lugar na 12ª Prova Antoninho Burlamaque, em 1966, em sua categoria (DKW), e o primeiro lugar na geral das 6 Horas de Pelotas, em 1966, em parceria com o pai. Com o GT Malzoni, em 1968, foi o quinto colocado na Antoninho Burlamaque e o terceiro nos 500 quilômetros de Porto Alegre, no circuito da Pedra Redonda. Participou das Mil Milhas em São Paulo e das 24 Horas de Interlagos.

Após a morte do pai, Henrique passou a administrar a revenda de carros da família. Inicialmente, a loja era voltada à venda de DKWs e, mais tarde, passou a contar com veículos da Volkswagen. Integrante do clube Pilotos Jurássicos, mantinha uma pequena oficina, onde recuperava motores e fazia carros para competições de rali, atendendo principalmente a amigos.

Casado com Gerdina Anna Maria Iwers, teve três filhos – Betina, 41 anos, Larissa, 39 anos, e Christian, 37 anos – e dois netos. O sepultamento ocorrerá às 10h30min de hoje, no Cemitério Evangélico, em Porto Alegre.